sábado, 17 de setembro de 2011

Depressão

Após um tempo afastado devido ao excesso de trabalho, estou de volta, para falar de um tema já abordado mas a pedido retomado, que é a depressão.
Recebi um convite do Padre Reginaldo Manzotti  (AM 1060) para participar de seu programa de rádio e abordarmos o tema, e repassarei aqui, para quem não teve o prazer de ouvir o programa, entender um pouco do que foi abordado.
Falamos dos mecanismos de projeção que atuam na depressão, tendo como principal referência a negação. Negar que está com depressão, é uma forma da pessoa que está sofrendo os sintomas da depressão, poder convencer quem está ao seu redor de que está tudo bem e quem está doente é quem está fazendo as perguntas e tentando ajudá-la. O suporte da família é de extrema importância para o paciente, pois será a família que dará todo apoio necessário para que essa dificuldade seja superada.
As formas de tratamento para a depressão é através da psicoterapia e medicamentos. Os sintomas aparecem por uma duração de 2 meses e são os tradicionalmente conhecidos como o isolamento, a tristeza e a falta de desejo para realizar qualquer atividade que esteja relacionado a deveres e obrigações. Existe também a Distmia, que é uma depressão mais grave com duração mínima para diagnóstico de 2 anos.
Os ouvintes trouxeram perguntas extremamente interessantes e que renderam uma ótima conversa.
Destaco que a depressão não é uma doença que possa durar 1 dia ou uma tristeza por alguma razão que se justifique. Depressão é uma doença que dura um período de 2 meses pelo menos e faz que com a pessoa fique muito abatida e sem desejo de poder realizar suas atividades diárias.
Crianças, adultos, idosos, homens e mulheres podem sofrer com os sintomas dessa doença, mas com o tratamento indicado pelo psicólogo e se necessário fazendo uso de medicação como os antidepressivos, além da retomada da sua rotina de vida com seu trabalho e lazer pode-se encontrar o caminho para que o entedimento da doença possa ocorrer e volte-se a sentir prazer em viver sua vida juntamente com sua família que sempre esteve ao seu lado.  

2 comentários:

  1. Medo...


    Vontade de dar um grito,
    ou calar-se para sempre
    De ficar parado, ou correr
    De não ter existido
    ou deixar de existir (morrer)
    Não há razão quando a mente não funciona
    (redundante, não?)
    Vão extinguindo-se as questões
    mesmo sem respostas
    Perde-se, neste estágio,
    a vontade de saber.
    O futuro é como o presente:
    É coisa nenhuma, é lugar nenhum.
    Morreu a curiosidade
    Morreu o sabor
    Morreu o paladar
    parece que a vida está vencida
    Tenho medo de não ter mais medo.
    Queria encontrar minhas convicções...
    Deus está em um lugar firme, inabalável,
    não pode ser tocado pela nossa falta de confiança
    Até porque, na verdade, confio nele
    O problema é que já não confio em mim mesmo
    Não existe equilíbrio para mentes sem governo
    A química disfarça, retarda a degradação
    mas não cura a mente completamente
    E não existem, em Deus, obrigações:
    já nos deu a vida, o que não é pouco,
    a chuva, o ar, os dias e noites
    Curar está nele, mas, apenas retardaria a morte
    já que seremos vencidos pelo tempo
    (este é o destino dos homens)
    e seremos ceifados num dia que não sabemos
    num instante que mira nossa vida
    e corre rápido ao nosso encontro lentamente
    (ou rasteja lento ao nosso encontro rapidamente?)
    Sei lá...
    Mas não sei se quero estar aqui
    para assistir o meu fim
    Queria estar enclausurado, escondido...
    As amizades que restam vão se extinguindo
    e os que insistem na proximidade
    são os mesmos que insistirão na distância,
    o máximo de distância possível.
    A vida continua o seu ciclo
    É necessário bom senso
    não caia uma árvore velha, podre, sobre as que ainda estão nascendo.
    Os que querem morrer deixem em paz os que vão vivendo
    Os que querem viver deixem em paz os que vão morrendo
    Eu disse bom senso?
    Ora, em estado de pânico não se encontra bom senso
    nem princípios, nem razão, nem discernimento,
    nem força alguma
    Torna-se um alvo fácil
    condenável pelos que estão em são juízo
    E questionam: onde está sua fé?
    e respondo: ela estava aqui agora mesmo...
    ela não se extingui, mas parece que as vezes se esconde de mim...
    o problema é que, quando a mente está sem governo
    (falo de um homem enfermo)
    é como um caminhão que perde o freio
    descendo a serra do mar...
    perde-se o contato com a fé e com tudo o que há...
    e por alguns instantes (angustiantes)
    não encontramos apoio, nem arrimo, nem chão, nem parede, nem mão...
    ah... quem dera, quem dera...
    que a mão de Deus me sustente neste instante...
    em que viver é tão ou mais difícil que conjulgar todos os verbos...
    porque sou, neste momento
    a pessoa menos confiável para cuidar de mim mesmo...
    tenho medo, medo...
    medo de perder o medo
    de sair da vida pela porta de saída...
    medo de perder o medo
    de apertar o botão "Desliga"...

    http://progcomdoisneuronios.blogspot.com/

    .

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  2. Caro colega, o seu texto indica um traço depressivo, mas também deixa caracterizado um traço de um outra patologia mais prórpia do medo chamada ansiedade ou em alguns outros casos, transtorno do pânico.
    Publiquei um novo texto recentemente e aguardo seu comentário!
    Obrigado por acompanhar o blog!
    Abraços

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